Antônio

Antônio, 30 anos

Era filho caçula de sua família, recebeu uma educação tradicional e de origem interiorana. Aos 18 anos ingressou na universidade e descobriu que sua namorada, paixão vivida por dois anos intensos estava grávida. Aos pouco começou a perceber que estava sentindo algo estranho por seu melhor amigo e que ele também demonstrava sentir o mesmo, pois estava com atitudes mais afetivas. Introspectivo e com olhar profundo trazia as dores para si e não conseguia falar nem dividir o que lhe angustiava. Para a família e para todos que o cercavam, ele era um grande anjo que a todos ajudava sem media esforços para isso. Mas, teve suas asas cortadas na Calourada de sua universidade quando de um único golpe se envolve num acidente e foi acusado de assassinato. Com o tempo descobriu que o filho que tanto esperou era fruto de uma noite de aventuras entre sua namorada e este seu melhor amigo e que era também a principal testemunha de sua inocência no fatídico acidente que o condenava pelo suposto crime.  Foi abandonado pela família e pelos amigos, no entanto, recebeu por anos uma única visita, a do amigo. Acabou vivendo com ele um relacionamento até que este também o abandonara ao sumir sem nenhuma justificativa, sem nenhuma possibilidade de adeus, cortando totalmente e para sempre as asas de Antônio, fazendo com que se fechasse nele mesmo.